Minha mãe: a mulher.


Por Silvino Morais Barros

Um dia eras a menina.
A correr nas ruas do teu tempo pueril.
Fizera da vida uma brincadeira.

Depois, adolesceu.

Em sonhos infinitos de amores impossíveis.
Choravas nos cantos do casarão dos avós.
Fizera da lamparina a companheira libidinal das noites sem fim.
Em seguida, a Orquídea floresceu.


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