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Mostrando postagens de novembro 7, 2010

A Temperança

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XIV Com aladas penas sustenta sua feição angelical dos humanos, pelas Eras. Leva de um lado a outro o líquido amniótico da vida. Faz do contraste humano uma harmonia. Com a palavra de conforto. Ela faz os acordos entre os debatentes. Nas áreas abertas de uma Ágora. Repleta de víveres, em torno de si, expõe seu manto vermelho e azul como cerne das atenções. Bela! Sensível libido da consciência e do poder. Encontra dificuldades no equilíbrio do si mesmo. Pura razão entre um espaço e outro. Lacuna a ser preenchida pelo tempo. Solidão, não! Multidões aguardam sua arte e seu canto. Os escolhidos anseiam pelo seu seio e se excitam com sua pelve. Na singularidade de sua estrutura física, frágil, é mulher. Tem o sistema nervoso abalado pela queda das folhas ao menor vento breve. Com a circulação própria de quem sente peso apenas da caneta, sofre as cólicas tão peculiares de quem se sente com andaços pelo corpo. No símbolo da imagem do cavalo é que busca a sua força física. Pois ele é