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Mostrando postagens de outubro 2, 2011

Devaneios: filosofiando.

A poesia é filosofar o âmago que dói ao ver a face alegre do hipócrita. A filosofia é poetisar a aparência que se mostra casca de árvores secas em sociedade. A vida é morte contínua, dia a dia, a sessar no juízo final: bem como o Sol está a morrer a cada amanhecer. O hoje é a herança do ontem, porque o amanhã não existiria sem o reflexo das ações do passado que carregas nos ombros. A noite sem o dia não é nada mais que uma sede sem água. O poder sem o tolo é a mesma coisa que um cão sem cordas vocais. O sábio está para o ignorante como a peste está para a pulga do rato. O odor é a forma mais simples da expressão humana: as entranhas. Um amor que pede mais é muito parecido com um mendigo que pede mais do que o ofertado. Aquele que diz saber mais que o outro se torna mestre em ser hipócrita e egoísta. O desejo por mais poder leva à guerra de todos contra todos, fazendo do mundo um grão de bico para dois bicudos famintos. Quando o Ser nasce ele morre a cada segundo, até o dia em que H