Antes de Jesus, a Receita Federal era o próprio Mateus

O Brasil arrecada impostos copiosamente, principalmente em tempos de crescimento econômico, tal qual o que atravessa nosso rico país.

O que nos assusta é a forma desleal que tudo se passa nos termos da RF. O pobre paga e não vê retorno de seus impostos, pois as ruas estão esburacadas, o saneamento urbano inexiste e, principalmente, saúde, educação e segurança não são efetivados nas cidades brasileiras.

O recorde de arrecadação de 2010 não é novidade.


O fato social patológico se encontra por traz dessa mega estrutura de arrecadação que se tornou a RF do Brasil. Quem não tem dependentes para justificar seus gastos extras se encontra na dependência do restinho de dinheiro que possui para pagar o devido termo de Mateus, até em 10 vezes.

O que possui renda atrelada ao imposto retido na fonte, esse sim, se lasca todo, pois as fontes pagadoras descobriram um meio de ludibriar o cobrador de impostos.

Divide-se a fonte pagadora sem registro devido na CTPS, o que faz com que não crie um fato gerador que possa virar restituição no exercício seguinte. Os professores estão nessa categoria, salvo aqueles que têm sorte de trabalhar em Instituições de Ensino sérias que declaram os devidos encargos ao Leão.

Por que trazer à tona Mateus, em épocas de tão pouca fé. Porque Mateus era o cobrador de impostos do Império Romano à época de nosso Senhor Jesus Cristo.

Os ricos do Império romano tinham prerrogativas que os liberavam de pagarem seus impostos, dada a participação nas guerras, nas decisões políticas do império e, acima de tudo, porque alimentavam a estrutura do staus quo de um cobrador impostos tal qual fora Mateus.


O que fazer para que a RF deixe de possuir tal caráter?

Encontrar o Salvador (a), nas eleições de 2010, para que a ganância deixe de existir nos corações leoninos do cofre do Estado e passe ao bem-estar de quem faz do Brasil o que ele se tornou: o trabalhador (a).

Tornar paritário o sistema de cobrança de impostos, de forma que o pobre page puco (devido à baixa renda) e que os ricos pagem mais (devido a receita gerada) é uma solução que virá na tão sonhada reforma tributária.

No mais, que os destinos dos impostos cheguem a quem precisa, de fato: aos cidadãos marginalizados do Brasil.

Que o bolsa-família seja temporário, pois não aguentamos mais ver nossos impostos serem vertidos numa indústria do voto tal qual se tornou o cartão benefício.
Há necessidade de fazer comer a quem tem fome.

Mas, acima de tudo, como disse outro seguidor de Cristo, Paulo: não trabalhou, não come.

Agora, quem trabalhar, deve ver seu esforço socializado. Embora, que seja em habitações, frentes de trbalho e, acima de tudo, na conquista da cidadania plena.

O bolsa-família deve existir, mas, como dito, por tempo limitado e com a contrapartida do trabalho.

Dar a César o que é de César, deve vir acompanho de serviços públicos e, não, de pão e circo. Ou melhor, de cartão magnético e rebolachion!


Para quem tem fome: o pão.
Para quem tem forças, após comer: a ferramenta de trabalho.
Para quem labora: estudo.
Para que tem tudo: o dízimo.




Evitem associações de cráter religioso, diante dessas palavras.

Pois que Paulo fundou o socialismo, sem saber, que Karl Marx o estruturaria no Manifesto Comunista: a cada qual conforme seu esforço.

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