O Casarão




O Casarão

No tempo dos quintais e senzalas homens e mulheres perdiam sua carne, sua vida e sua alma.
Seres escravos a fazer verdes os pomares de senhora.
O sangue que corria entre a terra brotara no lombo de fugidos e dos que roubassem ouro.
No quilombo, corria pelos ares: o couro corria nos ais.
Senhor e o escravo, na sociedade brasileira, eram assim.
Ora na mineração descabida, iludiu o tolo de fora.
Ora na religiosidade sincrética, faliu em suprimir a fé de fora.
Como farinha no leite a massa de dominação secou.
Seca, endureceu a cultura do que justificável.
Escravidão necessária à economia do país.
Ver a íntegra em: http://docs.google.com/View?id=ddkb9ttk_96fk6q5zg2

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