A Arte Barroca como Reprodução Cultural do Poder


A Arte Barroca como Reprodução Cultural do Poder
Silvino Morais Barros (1)


Partindo-se do pressuposto de que haja uma relação simbólica entre arte e sociedade, na primeira parte do ensaio, explora-se a arte em função da vida coletiva. É na sociologia que este ensaio toma pé, buscando entre sonhos, simbolismos e mitos, a compreensão desse vernissage da vida social brasileira. Entretanto, essa sociologia dos símbolos correu o enorme risco (desde 1964) de permanecer fora do conhecimento geral dos estudantes brasileiros. Então, se as pessoas tendem a permanecer sem saber o que é sociologia, é por causa da falta de acesso a tais conhecimentos, pois que, sem se verem como os agentes sociais que transformam a sociedade, dormitam todos numa realidade de ‘Berço Esplêndido’.
Uma sociologia do poder simbólico, particularmente, tem levado mais luz à compreensão das relações que se constroem entre poder simbólico e violência simbólica, num contexto interativo mundial. Além do mais, entre gerações, a perpetuação de um dado comportamento, a revalidação de um valor intrínseco, a tradição religiosa e o simbolismo lingüístico, com relação às competências humanas em sociedade, vêm resultando em um tipo de Habitus da coletividade que, em si, decorre das bases duráveis e transmissíveis do conhecimento humano. Assim, pode-se dizer “que certos habitus acham as condições da sua realização, e até mesmo do seu desenvolvimento.” (Bourdieu, 2001, p.199).
Ver mais em: http://docs.google.com/Doc?id=ddkb9ttk_57dntzqrfc

Comentários

Anônimo disse…
Oi Silvino, realmente a arte nao se diz ao belo, mas a traducao ou re-codificacao das diversas culturas , organizacao social, sua geografia e historia .
Gostei muito do seu ensaio, eu ignorava a funcao da porta no barroco brasileiro.Saudades Geovanini

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